quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Como não se tornar uma vítima da moda


Achei tão válidas essas dicas do livro A parisiense que resolvi reproduzi-las aqui. Possui pequenas alterações no texto.

1. Antes, refletir
Sempre se pergunte: “Se eu comprar essa roupa será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?” Se a resposta for “não”,“vou vestir em casa”, ou ainda “nunca se sabe, pode ser que numa festa”, é melhor se mandar rapidinho da loja.
                                  
2. Escutar vendedoras
Tudo bem, algumas delas estão apenas de olho na comissão, mas supostamente conhecem toda a coleção e saberão encontrar a peça que vai ficar bem em você. Em compensação, fuja daquela que lhe disser: “É a grande tendência da estação!” Não vale a pena comprar uma peça apenas porque “todo mundo está usando”. Conheça o seu corpo e o que fica bem em você.

3. Assimilar tendências
Seguir todas as tendências é o primeiro passo para torna-se uma vítima da moda. É importante saber o que está em alta, mas não entrar nas ondas de cabeça. Por exemplo, se estampa de pantera é o que mais vende não se vista com o estilo “fugi do zoológico”. Uma carteira de estampa animal basta para mostrar que é uma mulher de estilo, não uma maria vai com as outras.

4. Dividir o orçamento em dois
De um lado, os básicos de qualidade, de outro, as paixões que tornam o guarda-roupa alegre (um cinto, uma bolsa, bijuterias). É melhor ter poucos mas de boa qualidade. Não se deve visar à quantidade. É preciso saber eliminar. A mentalidade “isso eu guardo para quando for pintar a casa” também não funciona! É preciso se desfazer do que não é essencial.

5. Não comprar obras de arte
Às vezes a gente compra uma roupa pensando: “é uma peça linda!” Gostamos da peça em si, sem relacioná-la ao nosso estilo, à nossa silhueta. Ora, é preciso sempre imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda-roupa. E não pensar que uma peça bem-apresentada na loja, com a luz perfeita, será sempre uma boa compra. Assim você evitará o mantô alaranjado vivo quando seus cabelos forem ruivos e a minissaia prateada com babados quando as suas coxas não se prestam exatamente a isso. Conhecer os limites da moda é uma arte!

Livro A parisiense: o guia de estilo de Ines de La Fressange com Sophie Gachet. Editora Intrínseca, 2011.