quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

sobre presentes e cadernos


O presente que mais gostei esse ano foi um pequeno caderno com capa forrada com um tecido lindo verde e dourado. Veio dentro de uma bolsa indiana com uma caneta super colorida. Às vezes acontece da gente receber algo assim, cheio de sentimento e lembranças. É raro, mas acontece. Só alguém que conhece você muito bem (como a minha irmã) consegue dar algo do tipo. Um presente sem data especial, barato e comprado em uma lojinha próximo a praia me fez tão feliz. Gosto de cadernos desde que me entendo por gente, gosto do cheiro, de olhar as páginas vazias, de folheá-lo. Quando era criança lembro que no meu aniversário de seis anos pedi um “caderno grande” para minha mãe. Outra recordação foi quando também aos seis ganhei um diário de uma tia. Acho depois dessas datas nunca mais fui presenteada com “cadernos”. Talvez por isso não tive coragem de escrever nele, o deixo de lado, parece que nada é bom o suficiente. Um dos objetivos do ano é conseguir preenchê-lo, porque não existe pena maior que condenar um caderno a viver em branco.